Todos sentiremos saudade da Cida!

O Cantinho da Saudade é uma maneira dos tutores e tutoras compartilharem as histórias de seus amados pets. 

O importante é demonstrar seus sentimentos e deixar viva a lembrança de uma convivência repleta de amor. 

Abaixo, trazemos o relato do Hugo e da Carol com a Cida, uma cachorrinha de temperamento forte, mas que também tinha muita doçura e pôde inspirar alegria em outras famílias. 

  • Confira a história da Cidoca abaixo: 

“Cida foi a cachorrinha que invadiu o quintal da casa da minha avó materna, Maria Aparecida, lá em Mogi Guaçu, semanas após o falecimento do meu avô. Fez companhia para ela até 2016, por 12 anos. Os últimos cinco conviveu comigo e com Carolina. Dizia a vó antes de partir “minha preocupação é eu ir antes, e quem cuidará da Cida?”. Uma cachorrinha dócil, porém, com temperamento forte, de difícil convivência com outros cães. Quando veio para Araraquara, tentamos adaptá-la com outras cachorras na casa da minha mãe, mas não houve acordo. Cida então me fez lembrar do compromisso de que eu cuidaria dela na ausência da minha avó. E assim foi por cinco anos. 

Na brincadeira de comemorar seus 15 anos, fizemos dela o maior sucesso no Instagram @cidocagalvaosaulino, com mais de 5.000 seguidores que adoravam assistir seus vídeos e ranhetices. Para cada comentário, fazíamos questão de ressaltar os cuidados com os animais mais velhos e que pertenciam aos entes queridos da família que partiram. Sua vinda pra cá virou símbolo da causa do bem-estar animal. Ela trouxe alegria pra nossa casa e para aqueles que a acompanharam. Foi amada, cuidada e mimada. 

Há uns 20 dias, ouvi a voz da minha avó materna me chamar em casa, de um jeito muito peculiar: “Guinhoooo”. Olhei pra Cida que estava ao meu lado e sabia que, a partir daí, me prepararia para me despedir dela. Só não imaginava que seria tão rápido. 

Dias depois, ela mudou de comportamento. Sem muita interação conosco, nem mesmo ligando para as batatas que trazíamos do McDonald’s. Cida foi diagnosticada com Alzheimer canino, fruto da sua idade avançada, 17 anos. 

A doença não a deixava descansar. Passou a não se alimentar, a não ser com a nossa ajuda através de comida pastosa e seringas. Passou períodos inteiros sem dormir e teve uma crise de epilepsia. 

Decidimos que ela não precisava mais sofrer, e que dali em diante seria pior. Sabemos que a avó veio te buscar, e tomamos a decisão que era melhor para você, Cida.  

Te devolvemos para sua primeira tutora. A família sentirá sua falta e aqueles estranhos que você não conheceu, também. Guardamos as melhores lembranças e histórias, e que elas inspirem tantos outros animais de familiares a seguirem felizes.  

Te amamos pra sempre, Cida! 

 

Hugo e Carol.”